Meirelles defende furar excepcionalmente teto de gastos para bancar Auxílio de R$ 600 em 2023.

Não é possível chegar para a família que precisa dos R$ 600 para comer e dizer
que, a partir de agora, são só R$ 400, disse o ex-ministro Henrique Meirelles
O ex-ministro Henrique Meirelles, que tem o nome cotado para assumir o
Ministério da Economia caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja
eleito para um novo mandato no dia 30 de outubro, defendeu a possibilidade de
furar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em 2023.
Não é possível chegar para a família que precisa dos R$ 600 para comer e dizer
que, a partir de agora, são só R$ 400. Não dá, pelo menos durante um bom
tempo, até o país ter condições de criar emprego, renda, disse Meirelles, durante
participação em live realizada pela gestora Kinea Investimentos, controlada pelo
Itaú, nesta terça-feira (25), de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Segundo Meirelles, que também foi presidente do Banco Central, o aumento do
valor do benefício, hoje em R$ 400, deverá resultar em um custo orçamentário de
cerca de R$ 53 bilhões. Segundo ele, uma alternativa seria criar uma
excepcionalidade para 2023, aquilo que o mercado chama de dispensa
de uma exigência], dizendo o seguinte: em 2023, nós vamos excepcionalmente
superar o teto.
A reportagem destaca, ainda, que o ex-ministro também disse acreditar que a
economia em um eventual novo governo Lula deverá “caminhar em direção ao
seu primeiro mandato presidencial, com a adoção de uma política fiscal
responsável e inflação dentro da meta, o que deverá resultar em crescimento
econômico e geração de empregos”.

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