Moro se apresenta como a “terceira via” em discurso de filiação partidária.

“Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha, chega de orçamento secreto. Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar o povo brasileiro”, discursou Sergio Moro para um auditório com cerca de 700 pessoas, nesta quarta-feira (10/11), em Brasília, durante sua filiação ao Podemos.


Durante a fala que durou 42 minutos, o juiz do consórcio da “lava jato” enfatizou sua história como magistrado e o fato de nunca ter atuado como político. “Meu propósito sempre foi ser justo com todos”, disse.


O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro afirmou que decidiu entrar na política para “corrigir o país de dentro para fora”.


“Esse não é um projeto pessoal de poder, mas sim um projeto de país. (…) Se, para tanto, for necessário assumir a liderança nesse projeto, meu nome sempre estará à disposição do povo brasileiro. Não fugirei dessa luta, embora saiba que será difícil.”


Para além das questões de corrupção e do suposto legado positivo da “lava jato” para o país, o ex-consultor da Odebrecht nos Estados Unidos, última função que ocupou antes de voltar para seu projeto de poder no Brasil, esboçou algumas propostas: criticou a gestão da pandemia, defendeu liberalismo na economia, com privatizações de estatais ineficientes, expansão do ensino integral, mas também abordou questões como a pobreza e o meio ambiente.

 

Fonte: Consultor Jurídico

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