Para sindicalista, mobilização para 14 de junho está maior que a prévia da greve geral de 2017

Em Brasília, sindicalistas discursam a favor da paralisação e contra a PEC da
"reforma" da Previdência. Setor de transportes deve aderir

Centrais sindicais e movimentos sociais intensificam a organização para a greve
geral marcada para o dia 14, contra a “reforma” da Previdência. Para o
secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a mobilização em torno de paralisação
nacional está maior que a do período anterior ao movimento deflagrado em 28 de
abril de 2017. “Tenho percorrido muitos estados e percebo como a preparação
está grande. Isso é resultado da unidade (entre as centrais) que temos construído
desde o final do ano passado. Vivemos um retrocesso não apenas nas relações de
trabalho, mas de civilização”, afirmou o dirigente durante plenária realizada na
noite de terça (4), na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região
central da cidade.
Nesta quarta-feira (5), sindicalistas discursaram na Câmara dos Deputados em
defesa da greve geral. Eles participaram do lançamento da Frente Parlamentar
em Defesa dos Trabalhadores dos Transportes. Assembleias da categoria já
votaram a favor da participação no movimento do dia 14, e plenária realizada
hoje em Brasília reforçou essa decisão. O bloco tem coordenação do deputado
Valdevan Noventa (PSC-SE), presidente licenciado do Sindicato dos Motoristas de
São Paulo.
As centrais estão definindo um calendário de mobilização para os próximos dias,
preparando a greve. Para amanhã e sexta-feira (dias 6 e 7), deve ser realizada
panfletagem em vários pontos da capital paulista e atividades com ênfase nas
periferias. No início da semana que vem, continuarão a ser coletadas adesões
para o abaixo-assinado contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6. Na
véspera da paralisação, haverá um dia “de agitação e propaganda”.
Em São Paulo, o dia de greve deverá ser encerrado com um ato diante do Masp,
na Avenida Paulista, a partir das 16h.

Fonte: Rede Brasil Atual

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