Petrobras quer rever acordo com Cade e suspender venda de refinarias

Quatro refinarias – Rlam, Reman, Lubnor e SIX – já foram privatizadas.
Agora, a empresa quer manter as outras quatro – Rnest, Regap, Repar e

Refap.

A Petrobras solicitou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica) a renegociação de dois acordos firmados sob o governo Jair
Bolsonaro (PL), quando a companhia era presidida por Roberto Castello
Branco. Os TCCs (Termos de Compromisso de Cessação de Prática)
eram voltados ao refino e à área de gás natural.
Assinados em 2019, os documentos previam a venda de oito refinarias,
além de seus ativos de transporte de combustível. Quatro delas – Rlam,
Reman, Lubnor e SIX – já foram privatizadas. Agora, a empresa quer
suspender a venda das outras quatro – Rnest, Regap, Repar e Refap.
Tudo porque o novo Plano Estratégico da Petrobras, que abrange o
período de 2024 a 2028, alterou suas perspectivas de investimentos em
refino, transporte e comercialização. Para garantir uma atuação
“competitiva e segura” nesses segmentos e o aporte de US$ 7,5 bilhões
na exploração de óleo e gás natural, a manutenção das refinarias é
estratégica.
O início da operação foi deflagrado na sexta-feira (24), com a
formalização do pedido ao Cade. Nesta segunda (27), a Petrobras
informou que não venderá mais para a Grepar a refinaria Lubnor
(Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste), localizada no
Ceará. A empresa também pretende reestatizar a Refinaria de Mataripe
(antiga Rlam), que é gerida, na Bahia, pela empresa Mubadala.
Atualmente, a Petrobras produz 2,3 milhões de barris de petróleo por dia.
No planejamento estratégico, que projeta crescimento de 42% dos
investimentos ao ano, a base de produção é de 2,2 milhões de barris
diários.
Fonte: vermelho

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