PT teme que ato de Bolsonaro seja novo 8/1 e pede providências ao Ministério Público

O diretório estadual do PT de São Paulo protocolou representação no Ministério
Público Eleitoral (MPE) no estado pedindo investigação e medidas preventivas
contra possíveis crimes contra o Estado Democrático de Direito no próximo
domingo (25), data do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na
avenida Paulista. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, há o temor de que o
ato repita o ocorrido em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, quando apoiadores do
ex-presidente promoveram quebra-quebra na Praça dos Três Poderes.
A legenda acredita também que possa haver financiamento irregular do ato e de
propaganda eleitoral antecipada. “Não se nega o direito de livre manifestação de
pensamento e a possibilidade de realização de manifestações públicas. Tais
direitos, todavia, não podem afrontar o Estado Democrático de Direito”, diz trecho
da representação, assinada pelo deputado federal Kiko Celeguim, presidente do
diretório.
O ato neste domingo é uma reação de Bolsonaro e seus aliados ao andamento de
investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe para mantê-lo na
Presidência. A trama golpista teria sido discutida antes e depois das eleições de
2022, conforme têm indicado indícios coletados pela polícia.
PT quer que aliado Tarcísio de Freitas seja ouvido
O PT pede também que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
(Republicanos), e o comando da Polícia Militar sejam chamados. O objetivo é
esclarecer quais serão os protocolos adotados durante o ato e qual o efetivo que
será empregado “para garantir que os atos convocados não se desvirtuem em um
novo movimento de tentativa de ruptura democrática”.
Além do governador bolsonarista, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB),
também deverá participar do ato, ao lado do ex-presidente. Outros governadores
e autoridades bolsonaristas negaram comparecimento, ou não confirmaram.

Fonte: Rádio Peão Brasil

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