Reforma trabalhista levou País a tornar-se irmão gêmeo do trabalho escravo diz Marinho

O ministro do Trabalho criticou a “verdadeira pregação contra o trabalho formal”

nos últimos dois governos

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, associou a reforma trabalhista,
implementada após o golpe contra a presidente Dilma Rousseff em 2016, ao
trabalho escravo.
A reforma trabalhista realizada recentemente traz uma perversidade para a
qualidade das relações de trabalho (…) Além da terceirização, hoje o País é irmão
gêmeo do trabalho escravo. Criou-se a possibilidade de que vale tudo e pode
tudo, disse Luiz Marinho, durante reunião na Câmara dos Deputados para
apresentar o plano de trabalho da pasta, na quarta-feira (12).
Luiz Marinho também criticou a “verdadeira pregação contra o trabalho formal”
nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Dados divulgados na semana passada pelo ministério do Trabalho apontam que a
lista de empregadores com registro de trabalho análogo à escravidão chegou a
289. Desde a última atualização, em outubro de 2022, foram anexados 132 novos
nomes, entre pessoas física e jurídicas flagradas cometendo o crime.

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