Solidariedade reage à decisão do STJ sobre rol taxativo dos planos de saúde e vai acionar o STF.

O Solidariedade entende que o rol de procedimentos e eventos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é apenas exemplificativo. Ou seja, apenas uma referência básica para a lei 9.656/98 que concretiza a política de saúde idealizada pela Constituição Federal.


Paulo Pereira da Silva, Presidente do Partido Solidariedade, ainda considera falsa a premissa da defesa do equilíbrio econômico dos contratos de plano de saúde, pois esse argumento desconsidera que o lucro líquido por cliente dos planos de saúde mais do que dobrou em quatro anos, segundo o IPEA.


Por fim, também considera inconstitucional porque essa interpretação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) transfere todo o risco e incerteza sobre os possíveis tratamentos para o consumidor, que é a parte vulnerável da relação.


Por essas razões, o partido vai ajuizar uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) no STF (Supremo Tribunal Federal) com o intuito de afastar esse novo posicionamento do STJ.

Fonte: Rádio Peão Brasil

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