Atos por Bolsonaro fracassam e perdem para a mobilização em defesa da educação

Protestos em defesa do governo e de sua agenda de retrocessos ficam menores
do que a mobilização do dia 15 de maio. Na quinta-feira (30), estudantes,

professores e trabalhadores estarão de volta às ruas

Os atos a favor do governo Bolsonaro neste domingo (26) ficaram aquém das
expectativas dos apoiadores do governo e foram menores do que os atos de 15
de maio, contra o contingenciamento de verbas na educação pública federal.
Segundo balanço do Portal G1 às 17h de ontem, os atos em favor de Bolsonaro
somaram 122 cidades de 21 estados, mais o Distrito Federal. No dia 15, com
medição também às 17h, os protestos alcançaram 162 cidades dos 26 estados do
país, mais o Distrito Federal, sendo que o dia terminou com atos em 222 cidades.
Na quinta-feira (30), os estudantes estarão de volta às ruas do país e a
expectativa é que a mobilização cresça em relação ao dia 15, já que o governo
não sinalizou qualquer mudança no sentido aliviar os cortes orçamentários.
Uma imagem que simbolizou o fracasso do dia de protestos deste domingo foi
registrada na manifestação em Curitiba. Em frente ao prédio histórico da
Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma faixa que trazia mensagem em
defesa da educação foi retirada pelos bolsonaristas.
A denúncia foi feita pelo reitor da UFPR, Ricardo Fonseca. “Neste exato momento
manifestantes retiraram, com muitos aplausos, uma faixa no Prédio Histórico da
UFPR em que estava escrito: “Em defesa da educação”. Inacreditável”, disse
Fonseca pelo Twitter.
O ato violento dos bolsonaristas curitibanos faz parte do ambiente de
obscurantismo difundido no país por Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação,
Abraham Weintraub, em campanha contra a Universidade, com perseguições
ideológicas e cortes de verbas.

Fonte: Rede Brasil Atual

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