Justiça bloqueia mais de R$ 2 bilhões de envolvidos no garimpo ilegal

Megaoperação da Polícia Federal envolveu cem agentes, que cumpriram

três mandados de prisão e 27 de busca e apreensão

A ofensiva do governo Lula e do Judiciário para acabar com o garimpo
ilegal na Amazônia teve mais uma vitória expressiva. Após uma
megaoperação realizada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira
(15), a Justiça Federal bloqueou mais de R$ 2 bilhões de investigados
por contrabando de ouro extraído ilegalmente na região Amazônica.
A ação da PF contou com apoio do Ministério Público e da Receita
Federal. Cem agentes cumpriram três mandados de prisão e 27 de
busca e apreensão, no Distrito Federal e em sete estados das regiões
Norte, Centro-Oeste e Sudeste.
Conforme a Agência Brasil, “as buscas ampliam o volume de provas
contra o esquema criminoso de garimpo clandestino, especialmente na
região de Itaituba, no oeste do estado do Pará. Nos 15 primeiros dias do
mês, a Polícia Federal já realizou pelo menos cinco operações de
combate ao garimpo ilegal e extração de ouro da floresta”.
A operação da PF teve início em 2021. Na ocasião, autoridades haviam
descoberto a existência de notas fiscais fraudulentas para encobrir o
contrabando de ouro ilegal.
Pelo menos duas empresas estavam envolvidas na organização
criminosa e fraudaram mais de R$ 4 bilhões de 2020 a 2022. Uma
dessas empresas de fachada, sediada nos Estados Unidos, teria
exportado a maior parte desse ouro – cerca de 13 toneladas – para
revendê-lo a países como Itália, Suíça, Hong Kong e Emirados Árabes.

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