Bolsonaro entrega a Lula apagão na máquina pública

Bolsonaro deixa o país com apenas R$ 2,4 bilhões para custear despesas
discricionárias e pode não conseguir pagar integralmente a folha de dezembro do

INSS

air Bolsonaro (PL) chega ao fim de seu mandato deixando o país sob o risco de
não conseguir bancar aposentadorias. Ele entregará ao presidente eleito, Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), um cenário de iminente apagão da máquina pública.
"Os problemas orçamentários, com impactos sobre o cotidiano da população, são
o retrato de um desfecho dramático para o atual governo, que pode se ver
obrigado a pegar carona na PEC (proposta de emenda à Constituição) do
adversário para furar mais uma vez o teto de gastos e conseguir pagar as
contasdiz reportagem da Folha de S. Paulo.
Diante do bloqueio de verbas para não estourar o limite de despesas, a
administração federal tem somente R$ 2,4 bilhões para custear todas as
despesas discricionárias dos órgãos, o que inclui compra de materiais e
pagamento de contratos. Áreas como Saúde, Educação, Meio Ambiente e Justiça
estão estranguladas, e algumas atividades estão sendo paralisadas
Pode não haver dinheiro nem para pagar integralmente a folha de dezembro do
INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). A Casa Civil fez ao TCU (Tribunal de
Contas da União) uma consulta sobre a possibilidade de editar uma MP (medida
provisória) de crédito extraordinário, que autoriza gastos fora do teto. A outra
opção é incluir na PEC da Transição de Lula um dispositivo que permita a
Bolsonaro exceder os limites de despesas ao fim de 2022.

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