Destaques Últimas Notícias Taxa de desemprego recua em oito unidades da Federação 16 de agosto de 2023 Vanderlei Antônio Zampaulo 0 comentários Principais quedas foram no Distrito Federal e no Rio Grande do NorteA taxa de desocupação recuou em oito das 27 unidades da Federação no segundotrimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. As principaisquedas foram observadas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%).Também foram observados recuos nos estados de São Paulo (de 8,5% para7,8%), do Ceará (de 9,6% para 8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), doMaranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de4,5% para 3%).As outras 19 unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupaçãoestáveis. A média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8%do primeiro para o segundo trimestre.A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, mede opercentual de pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguemtrabalhar, em relação à força de trabalho (ou seja, a soma daqueles em busca deemprego com aqueles que estão empregados).“A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também umpadrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida pelabusca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestreessa procura tende a diminuir”, afirma a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (14,2%), naBahia (13,4%) e no Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), MatoGrosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). Quando comparadas as cinco regiões, ataxa de desocupação recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul.Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupaçãorecuou em 17 unidades da Federação, com destaque para Rondônia (ao passar de5,8% para 2,4%).Cor e sexoEntre os homens, a taxa ficou em 6,9% no segundo trimestre, enquanto entre asmulheres ela é maior (9,6%). Há discrepância também na comparação de cor ouraça. Os brancos tiveram uma taxa abaixo da média nacional (6,3%), enquantopretos e pardos tiveram taxas acima: 10% e 9,3%, respectivamente.A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi a maiorentre todos os níveis de instrução: 13,6%. Para as pessoas com nível superiorcompleto, a taxa é de 3,8%.RendimentoNa comparação com o primeiro trimestre deste ano, o rendimento médio realmensal habitual do trabalhador cresceu na Região Norte, enquanto as demaisregiões ficaram estáveis. Já em relação ao segundo trimestre de 2022, houveexpansão em todas as regiões. Todas as unidades da Federação tiveram estabilidade no rendimento nacomparação com o segundo semestre. Doze delas tiveram aumento nacomparação com o primeiro trimestre de 2022, com destaque para Goiás(14,3%).InformalidadeA taxa de informalidade, que considera o percentual de trabalhadores semcarteira assinada ou CNPJ, foi maior nos estados do Pará (58,7%), Maranhão(57,0%) e Amazonas (56,8%). As menores taxas foram observadas em SantaCatarina (26,6%), no Distrito Federal (31,2%) e em São Paulo (31,6%).Fonte: Agência Brasil