Aposentados manterão luta contra os juros altos

Dia 13, o Conselho Nacional de Previdência Social reduziu a taxa de juros – de
2,14% pra 1,70% ao mês – no empréstimo consignado a aposentados,
pensionistas e Servidores. Os bancos reagiram, anunciaram boicote ao crédito e
atraíram para seu cartel até a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
O debate prosseguiu, sempre com os bancos na ofensiva. Na terça (28), o
Conselho deu um passo pra trás e definiu o novo teto de juros em 1,97%.
“Recuamos no que queríamos para o teto de juros do consignado pela pressão
que os bancos fizeram. Mas os juros continuam altos”, declara o ministro da
Previdência Social, Carlos Lupi. Ele promete “novos caminhos” a fim de baratear o
crédito aos aposentados.
Segundo João Inocentini, presidente do Sindicato Nacional de Aposentados,
Pensionistas e Idosos (Sindnapi-Força Sindical), a entidade defendeu 1,90% como
teto de juros. Ele diz: “Era preciso chegar a um acordo. As pessoas que mais
necessitam são os pobres, que buscam dinheiro pra comer ou pagar dívidas.
Precisávamos resolver esse impasse sem demora”.
Advogada do Sindnapi, dra. Tonia Galetti, tem assento no Conselho da
Previdência. Ela avalia positivamente a economia no bolso dos aposentados. “Foi
um avanço porque reflete no valor das parcelas que as pessoas vão pagar para os
bancos”, argumenta.
GT – Outro avanço é a criação de um Grupo de Trabalho a fim de discutir pontos
relacionados ao consignado. “Queremos repensar o formato dos produtos, a
forma de abordagem, o acesso ao empréstimo e a questão do cartão de crédito,
que pode se transformar numa dívida infinita”, adianta. “Até 5 de abril serão
definidos os nomes dos integrantes do GT”, informa a dra. Tonia.

31/03/2023 – PF quer ouvir Bolsonaro e mais nove envolvidos no
escândalo das joias sauditas ao mesmo tempo
Defesa dos envolvidos questionou o horário dos depoimentos “coincidindo com os
demais e avalia pedir o adiamento de alguns, ou que sejam feitos por

videoconferência

A Polícia Federal (PF) pretende tomar de forma simultânea os depoimentos de Jair
Bolsonaro (PL), do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-chefe da Receita Federal ,
Julio Cesar Vieira Gomes, além de outras sete pessoas no âmbito do inquérito que
apura os escândalo das joias sauditas que foram introduzidas ilegalmente no país
por membros de uma comitiva oficial e que o ex-mandatário tentou se apropriar.
Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, os depoimentos foram marcados para o
dia 5 de abril, às 14h30.
Ainda segundo a reportagem, a defesa dos envolvidos questionou o horário da
oitiva “coincidindo com os demais – e questionam o depoimento em grupo.
Inclusive, estudam pedir adiamento de alguns ou que, pelo menos, que eles
sejam feitos por vídeo”.
A defesa de Bolsonaro disse, em nota, que o depoimento será uma oportunidade
para ele prestar todas as informações necessárias. É um ato processual

corriqueiro, ocasião em que ele esclarecerá que agiu sempre de acordo com a
legislação que regula a oferta de presentes de governos estrangeiros

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