Entidades fazem petição para defender inelegibilidade de Bolsonaro

Documento com 150 mil assinaturas foi entregue ao TSE

Parlamentares e entidades da sociedade civil anunciaram na terça-feira (20) que
entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma petição com mais de 150 mil
assinaturas virtuais para defender a inelegibilidade do ex-presidente Jair
Bolsonaro.
A mobilização foi promovida por 21 entidades, entre elas, o Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto (MTST), Associação Brasileira de Organizações Não
Governamentais (Abong), Observatório Político e Eleitoral (Opel), além das
deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ).
Segundo as entidades, o ex-presidente divulgou informações falsas sobre o
processo eleitoral a atacou as urnas eletrônicas.
Nesta quinta-feira (22), o TSE vai julgar o processo aberto contra Bolsonaro após
a reunião com embaixadores, realizada em julho do ano passado, no Palácio da
Alvorada, para descredibilizar o sistema eletrônico de votação. Se for condenado,
Bolsonaro ficará inelegível por oito anos e não poderá disputar as próximas
eleições.
Durante a tramitação do processo, a defesa de Bolsonaro argumentou que o caso
não poderia ser julgado pela Justiça Eleitoral. No entendimento dos advogados, o
evento com os embaixadores foi realizado em 18 de julho, quando Bolsonaro não
era candidato oficial às eleições de 2022 e ainda não tinha sido aprovado em
convenção partidária.

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